domingo, 27 de setembro de 2009


SE ENAMORA (Turma do Balão Mágico)

Quando você chega na classe
Nem sabe
Quanta diferença que faz
E às vezes
Faço que não vejo e nem ligo
E finjo, ser distraída demais
Quantas vezes te desenhei

Mas não consigo
Ver o teu sorriso no fim
Te sigo
Caminhando pelo recreio
Quem sabe
Você tropeça em mim
Se enamora

Quem vê você chegar com tantas cores
E vê você passar perto das flores
Parece que elas querem te roubar
Se enamora

Quem vê você chegar com tantos sonhos
E os olhos tão ligados nesses sonhos
Tesouros de um amor que vai chegar
Quando toca o despertador

De manhãzinha
Me levanto e vou me arrumar
E vejoA felicidade no espelho
Sorrindo
Claro que vou te encontrar
Fico só pensando em você

E juro
Que vou te tirar pra dançar
Um dia
Mas uma canção é tão pouco
Nem cabe
Tudo que eu quero falar
Se enamora

Quem vê você chegar com tantas cores
E vê você passar perto das flores
Parece que elas querem te roubar
Se enamora

Quem vê você chegar com tantos sonhos
E os olhos tão ligados nesses sonhos
Tesouros de um amor que vai chegar
Se enamora

E fica tão difícil
De ir embora
E às vezes escondido
A gente chora
E chora mesmo sem saber porque
Se enamora
A gente de repente
Se enamora
E sente que o amor
Chegou na hora
E agora gosto muito de você

Festinha de DOIS ANOS da minha filhota!!!

hehe... hoje é domingo, dia 27 de setembro de 2009. Minha esposa e eu passamos o ano todo pensando e repensando todos os detalhes da festa da nossa filha - Maria Eduarda. Após escolher o tema - OS BACKYARDIGANS - a luta maior foi encontrar um local que coubesse em nosso orçamento e alguém para decorar o salão no dia da festa.
Ontem deu tudo certo, com a graça de DEUS. Grandes amigos nossos apareceram e todos se divertiram bastante. Até a "pequena Elarrat" (um grande amigo meu a chama assim) dormiu de cansaço depois que tudo acabou. Foi maravilhoso!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Amigos...


Poema aos Amigos (Jorge Luis Borges)


Não posso dar-te soluções
Para todos os problemas da vida,
Nem tenho resposta
Para as tuas dúvidas ou temores,
Mas posso ouvir-te
E compartilhar contigo.

Não posso mudar
O teu passado nem o teu futuro.
Mas quando necessitares de mim
Estarei junto a ti.

As tuas alegrias
Os teus triunfos e os teus êxitos
Não são os meus,
Mas desfruto sinceramente
Quando te vejo feliz.

Não julgo as decisões
Que tomas na vida,
Limito-me a apoiar-te,
A estimular-te
E a ajudar-te sem que me peças.

Não posso traçar-te limites
Dentro dos quais deves atuar,
Mas sim, oferecer-te o espaço
Necessário para cresceres.

Não posso evitar o teu sofrimento
Quando alguma mágoa
Te parte o coração,
Mas posso chorar contigo
E recolher os pedaços
Para armá-los novamente.

Não posso decidir quem foste
Nem quem deverás ser,
Somente posso
Amar-te como és
E ser teu amigo.

Todos os dias, penso
Nos meus amigos e amigas,
Não estás acima,
Nem abaixo nem no meio,
Não encabeças
Nem concluís a lista.
Não és o número um
Nem o número final.

E tão pouco tenho
A pretensão de ser
O primeiro
O segundo
Ou o terceiro
Da tua lista.
Basta que me queiras como amigo

Dormir feliz.
Emanar vibrações de amor.
Saber que estamos aqui de passagem.
Melhorar as relações.
Aproveitar as oportunidades.
Escutar o coração.
Acreditar na vida.

Obrigado por seres meu amigo.

domingo, 20 de setembro de 2009



Amor de mãe
Se eu ficar em silencio, não fale por mim
Se eu brigar com voce, me ouça
Se eu lhe abraçar, aconchegue-se mais
Se eu achar que estou certa convença-me do contrario
Se eu contar uma piada, sorria , mesmo que seja a do " leque"
Se eu lhe falar da vida fique atento, as mães tambem erram
Se eu lhe disser a verdade, duvide; so há uma: JESUS
Se eu lhe amar mais , tema pelo meu coração
Se eu morrer, nao fique so na saudade, diga que me ama, enquanto pode
Se eu viver ... não me deixe só.


Elenir Elarrat - minha mãe!


(Não é plágio é amor de mãe, regado com lagrimas saidas do coração, para a Fina Flor)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso" - Charles Chaplin.

domingo, 13 de setembro de 2009

Como uma pequenina "totoca" mudou minha vida...

Minha esposa e eu casamos depois de seis anos de namoro e planos para o nosso futuro juntos. Ter filhos sempre fez parte deste futuro, mas fomos muito criticados pelo fato dela ter engravidado apenas um mês depois do nosso casamento.
Lembro da data exata que o primeiro exame de farmácia deu positivo. Dia 02 de fevereiro de 2007. O telefone tocou e ela saiu correndo para atender. A mim, coube a tarefa de ficar ali, esperando por aquela segunda listra do exame, que teimava em não aparecer.
Cinco minutos depois, apareci na sala, todo suado e tremendo da cabeça aos pés. Ela desligava o telefone e me encarava, esperando por uma notícia: "Amor, olha só"
Nos abraçamos e na mesma hora eu liguei para contar a novidade aos meus pais. Ela dizia: "você está louco? e se esse exame estiver errado?". Ainda fizemos mais um antes de corrermos para o laboratório. E no dia 9 de fevereiro, quando fomos pegar o resultado, eu fui até ela e disse: "Eu não falei que tinha alguém a caminho?"
Foi uma gravidez tranquila, sem enjôos, tonturas ou maiores imprevistos. E eu, desde os quatro meses de gestação dela, comecei a conversar com o bebê. Chamava-o de "totoca", que é um apelido que eu vi pela primeira vez no romance MEU PÉ DE LARANJA LIMA, de José Mauro de Vasconcelos. Nós pensávamos (pelo menos eu pensava) que seria um menino naquela época. Aos poucos, aquela criaturinha foi começando a conhecer a minha voz e dava saltos e mais saltos (dá pra saltar dentro da barriga?) sempre que me ouvia chamá-la.
Semanas mais tarde, descobrimos que era Maria Eduarda que estava a caminho e não Matheus, como havíamos planejado. Mas meu coração se encheu ainda mais de alegria, ao saber que seria pai de uma linda princesinha dentro de poucos meses.
Passava meu tempo vago pensando em como seria quando ela nascesse. Será que gostaria de ler, como eu? Será que seria calminha ou travessa? Em que escola estudaria? Será que ela iria gostar de mim? Tudo isso tirava meu sono.
Uma semana antes dela nascer, a obstetra que atendia minha esposa avisou que a cesariana seria marcada para o dia 24 de setembro, as 19, 19 e meia da noite. Preparamos tudo, inclusive os brindes para a maternidade e esperamos ansiosos pelos grande momento.
Deus havia nos preparado uma grande surpresa.
Eram duas e vinte da madrugada do dia 23 de setembro, quando minha esposa me chamou para dizer que a bolsa havia estourado. Saltei para fora da cama e corri imediatamente para o telefone. A médica atendeu logo no segundo toque. Eu lhe contei o que havia acontecido e ela pediu que fôssemos para a maternidade, tão logo fosse possível.
Chegamos lá antes das três e meia e um exame constatou que minha filhota poderia estar em sofrimento, por causa da cor do liquido amniótico, que estava bem escura. A cesariana começou as seis e quinze, e exatamente às seis e vinte dois, vi minha princesinha pela primeira vez. Ela chorou muito e se calou quando eu a chamei de "totoca". A médica disse que ela, na certa, reconhecera a minha voz. Fiquei todo besta e coloquei o meu dedo em sua minuscula mãozinha. Que fofura!!!
Ela ainda ficou algumas horas na U.T.I neo natal, mas foi para o quarto conosco antes do meio-dia. Foi uma alegria só! Agora, eu era pai e aquela bebezinha linda dependia de mim para um monte de coisas. Eu, que tinha o sono super pesado, acordava sempre que ela emitia qualquer gemidinho. E é assim até hoje!
Minha totoca mudou minha vida. E para melhor. Hoje, é maravilhoso chegar do trabalho e vê-la sorrindo me chamando "Óia o papai!". Sempre que possível, fazemos muitas coisas juntas. Leio histórias pra ela, assistimos ao filme do Shrek (ela adora esse filme) e passeamos de bicicleta pelo calçadão perto de casa. Foi uma experiência única que eu não sei se vai se repetir, mas que valeu a pena cada minuto e cada segundo da minha existência. Filha, o papai te AMA!

"Pensamentos soltos traduzidos em palavras..."


Hoje pela manhã, uma amiga me disse que as linhas do meu blog tinham um efeito cadiovascular positivo na vida dela e faziam bem ao cérebro e espantavam a depressão, hehe. Foi o elogio mais estranho que meus textos já receberam, mas gostei.

Quando escrevo, uso meu coração. Este blog pra mim é mais do que uma terapia. Terapia que não acreditava que fosse dar certo. Um amigo me recomendou e eu não dei muita bola. Se soubesse... já teria criado este Jardim do Éden há mais tempo. Sinto-me mais leve colocando meus pensamentos aqui. É como diz a música do Jota Quest: "São pensamentos soltos traduzidos em palavras/ pra você possa entender, o que eu também não entendo..."

Adoro essa música. Me faz pensar no verdadeiro sentido da vida. Faz bem ao Ego. Ajuda a viver...

sábado, 12 de setembro de 2009

Quando tinha uns 16 anos, vi um filme chamado TRÊS AMIGAS E UMA TRAIÇÃO na HBO. Logo de cara, antipatizei com a tradução que deram para o nome do filme, que no original, em inglês, se chama CIRCLE OF FRIENDS. Aos cinco minutos de filme, meu coração bateu mais forte, hehe.
A história se passa em uma cidade do interior da Irlanda, país que é alvo de uma estranha paixão por mim há alguns anos. Havia uma heroína romântica que era a minha cara, uma gordinha grandalhona e desajeitada que levava a vida da melhor forma possível. Minnie Driver deu vida a Benny Hogan, minha personagem preferida há mais de dez anos!
Benny e sua melhor amiga Eve vão à faculdade de Dublin (outra cidade linda de morrer) dar inicio as suas tão sonhadas vidas de universitários. Lá, elas reencontram Nan Mahon, uma amiga de infancia e Benny se encanta pelo misterioso Jack Folen, que no filme é interpretado pro Chris O D'onnell. A história vai passando e os dois acabam se apaixonando.

A traição dá nome ao filme no português vem de Nan, que fica desesperada ao descobrir uma gravidez que não fora planejada. O filho de um rico fazendeiro que nem em sonhos casaria com ela. Nan vai então atrás de Jack, que sofre com a ausência de Benny, que há muitas semanas não ia à faculdade por causa da morte de seu pai.
Chorei, ri e vibrei com cada momento desde filme maravilhoso. Mas queria mesmo falar sobre o livro que deu origem a este. Chama-se ENTRE O AMOR E AMIZADE (no inglês CIRCLE OF FRIENDS) e foi escrito pela encantadora MAEVE BINCHY, uma de minhas escritoras irlandesas favoritas.
Benny é bem mais racional no livro do que no filme. Tem muito mais a ver com a heroína romância que sempre sonhei em criar do que a Benny bobalhona que perdoa a traição de Jack e volta pra ele. Gostei muito mais do livro do que do filme.
Nan é uma personagem muito bem construída em todos os detalhes. Eve é uma órfã que comove e alegra qualquer um que se aproxime dela e Benny, bem... Benny é Benny. Não tem como falar mal dela.
O livro é magistralmente bem escrito e nos prende pelos pés logo nas primeiras quinze páginas. A cidade irlandesa onde vivem as meninas é tão apaixonante quanto suas histórias em si. E o primeiro encontro oficial entre Benny e Jack me fez torcer muito para que os dois dessem certo.
Um destaque para o momento do baile, onde ela consegue um vestido deslumbrante que a deixa ("toneladas mais magra"-uma das personagens do livro diz isso) e fisga Jack de vez.
Maeve Binchy faz bem ao cérebro, aquece o coração. Eu recomendo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Se eu disser besteiras, ria de mim.
Se eu falar barbaridades, brigue comigo.
Se eu tremer de medo, me abrace.
Se eu tiver dúvidas, me convença.
Se eu não sorrir, conte-me uma piada.
Se eu não chorar, me fale da realidade da vida.
Se eu não sofrer, olhe nos meus olhos e me diga toda a verdade.
Se eu não viver, fale-me da morte.
Se eu não amar, me AME.
(Rafael Elarrat)


"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". (Charles Chaplin)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


Outro dia, enquanto estava no hospital, minha mãe me deu a ideia de dividir meu livro A FINA FLOR em três romances de tamanhos moderados, formando assim uma trilogia (chique, não? Eu sempre quis escrever uma trilogia). Aceitei a sugestão, já que tenho mais 750 páginas escritas que tomam parte de uma unica história. Isso, porque retirei inumeras situações que já havia escrito para que o livro não ficasse muito volumoso. Agora, tenho mais liberdade para escrever um primeiro volume, sem me preocupar com o tamanho ou com o andamento da história em si.

O LIVRO UM da trilogia A FINA FLOR está praticamente pronto. Faltanto pequenos detalhes para que eu finalmente o registre em meu nome e comece a corrida por uma editora.

Helena Bevilácquia e Cia estão finalmente começando a existir!!